%>
Nesta performance multimédia, inspirada na tradição do teatro de sombras indonésio conhecido como Wayang Kulit, as personagens são representadas por silhuetas articuladas, manipuladas em cima de uma base retroiluminada.
A cenografia utiliza como recurso principal a manipulação de areia sobre esta superfície, criando desenhos e texturas que sugerem espaços e ambientes visuais. As cenas resultantes são captadas em vídeo, tratadas informaticamente, sendo depois projetadas numa tela.
Segundo a mitologia grega, depois de Zeus ter criado os seres terrestres, coube a Prometeu e seu irmão Epimeteu a obrigação de atribuir a cada animal dons e aptidões naturais variados: alguns recebem asas, outros patas velozes, garras afiadas, carapaças protetoras …
Quando chegou a vez do homem, que deveria ser superior aos restantes animais, Epimeteu esgotara já todos os recursos. O irmão Prometeu vai então roubar o fogo, que só os deuses detinham, assegurando assim a superioridade dos homens sobre os outros animais. Prometeu é punido pelo pai dos deuses; este ordena a Hefestos que o acorrente no Monte Cáucaso, onde todos os dias uma águia viria devorar o fígado que se iria eternamente regenerando. Zeus também castiga a Humanidade recém-nascida, criando a mortal Pandora e enviando-a como noiva a Epimeteu. Juntamente com Pandora vai um vaso contendo um segredo que não poderia nunca ser desvendado. Movida por uma imensa curiosidade, Pandora abre o vaso. Assim foram libertados os males que para todo o sempre atormentariam a Humanidade. O herói Héracles liberta enfim Prometeu do seu sofrimento. Zeus, o nume supremo, acaba por aceitar a irreverência dos Titãs, permitindo a sua coexistência com os pobres mortais.
A LFA recebeu em 2014 o prémio de melhor intérprete no Festival Golden Dolhpin em Varna, Bulgária, com o espetáculo Prometeu. Ainda no mesmo ano, o processo de investigação artístico e tecnológico da companhia foi galardoado com uma Menção Especial do júri do “AVANCA|CINEMA 2014 - Conferência Internacional Cinema – Arte, Tecnologia, Comunicação”. Em 2013, esta performance foi novamente reconhecida com o destaque de melhor espetáculo do Titirijai - Festival de Teatro de Títeres de Tolosa, País Basco, Espanha; em 2012, foi lhe atribuído, de novo no país vizinho, o prestigiado prémio de melhor espetáculo para a infância, pela Feira de Teatro de Castilla y Léon.
Encenação e interpretação Marcelo Lafontana
Dramaturgia José Coutinhas
Criação Musical José Alberto Gomes
Cenografia Sílvia Fagundes
Desenho de personagens Luís da Silva
Sistema multimédia Luís Grifu
Direção técnica Pedro Cardoso
Fotografia de cena J.Pedro Martins
Captação de vídeo Paulo Agra
Produção Fátima Pereira
Coprodução (2012)
LFA
Casa da Música
Projeto Estaleiro - Festival Internacional de Curtas Metragens de Vila do Conde
DGARTES - Secretaria de Estado da Cultura - Governo de Portugal
Universidade de Évora
Dur. aprox. 1:00
M/6 anos
Este espetáculo foi construído a pensar no transporte e digressão, sendo auto-suficiente em questões técnicas de maquinaria, luz, som e vídeo.
Espaço
Pode ser apresentado em teatros, auditórios, salões amplos, em escolas ou outros espaços alternativos, com as seguintes dimensões:
6m largura
6m profundidade
4m altura
Nota
É necessário bom obscurecimento na sala
(utilizamos iluminação teatral e projeção de vídeo)
Vídeo disponível através da seguinte ligação:
https://www.youtube.com/watch?v=M9X8_owZ_MY
Corrente eléctrica
2 pontos de energia com 220V / 16A (estável)
Montagem
Tempo de montagem: 4 horas
Tempo de desmontagem: 2 horas
É necessário apoio local para carga e descarga do material (mínimo 2 pessoas) e de um técnico local, familiarizado com o sistema eléctrico da sala.